sábado, 28 de março de 2009

Curiosidades: Alecrim





Considerada a erva da recordação, amizade e amor, o alecrim foi utilizado como uma erva medicinal e aromática há milhares de anos. Em estudos sobre a Grécia Antiga, descobriu-se que os seus habitantes utilizavam-o sobre a cabeça para melhorar a memória. No Antigo Continente, tem-se por crença colocar galhos de alecrim debaixo de travesseiros para afugentar maus espíritos, além de ser utilizado em cerimónias pelas noivas para promover amor e utilizada em funerais para assegurar recordação. É dito que se um arbusto de alecrim cresce vigorosamente no jardim, a mulher é a cabeça da casa.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Lombo de porco com alecrim

Ingredientes
Lombo de porco: 1200 kg

Alho: 3 dentes
Sal: 1 colher de sopa
Margarina: 3 colheres de sopa
Vinho branco: 1 copo
Alecrim: q.b.
Cenoura: 2
Cebola: 1
Louro: 1 folha
Sal: q.b
Pimenta: q.b.


Preparação
Pique os dentes de alho finamente e misture com o sal grosso. Junte uma colher de margarina e com a pimenta, misturando tudo muito bem de forma a obter uma papa. Barre com ela o lombo de porco e ate-o com um cordel. Entale os raminhos de alecrim na guita. Coloque o lombo num tabuleiro e contorne-o com as cenouras cortadas em rodelas, a folha de louro e a cebola picada. Leve ao forno forte por 10 minutos. Reduza o calor e espalhe por cima do lombo a margarina. Deixe assar por mais 45 minutos. Regue com o vinho branco e leve ao forno por mais uns minutos. Corte o lombo em fatias finas e disponha-as numa travessa. Retire o cordel, o alecrim e o louro e bata o molho num copo misturador. leve ao lume, tempere e deite sobre a carne.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Alecrim




O alecrim (Rosmarinus officinalis) é um arbusto comum na região do Mediterrâneo existindo entre os 0 e os 1500 m de altitude, preferencialmente em solos de origem calcária. Devido ao seu aroma característico, os romanos designavam-no como rosmarinus, que em latim significa orvalho do mar.

Arbusto muito ramificado, sempre verde, com hastes lenhosas, folhas pequenas e finas, opostas, lanceoladas. A parte inferior das folhas é de cor verde-acinzentada, enquanto a superior é quase prateada. As flores reúnem-se em espiguilhas terminais e são de cor azul ou esbranquiçada. Floresce quase todo o ano e não necessita de cuidados especiais nos jardins.
Toda a planta tem um aroma forte e agradável. Utilizada com fins culinários, medicinais e religiosos, a sua essência também é utilizada em perfumaria, como por exemplo, na produção da água-de-colónia, substâncias que lhe conferem propriedades excitantes, tónicas e estimulantes.
A sua flor é muita apreciada pelas abelhas produzindo assim um mel de extrema qualidade. Há quem plante alecrim perto de apiários, para influenciar o sabor do mel.


Cultivo
Devido à sua atractividade estética e razoável tolerância à seca, é utilizado em arquitectura paisagística, especialmente em áreas com clima mediterrânico. É considerada fácil de cultivar para jardineiros principiantes, tendo uma boa tolerância a pragas.


Utilização culinária
Fresco (preferencialmente) ou seco, é apreciado na preparação de aves, carne de porco, salsichas, linguiças e batatas assadas. Na Itália é utilizado em assados de carneiro, cabrito e vitela. Em churrascos, recomenda-se espalhar um bom punhado sobre as brasas do carvão aceso, perfumando a carne e difundindo um agradável odor no ambiente. Pode ser utilizado ainda em sopas e molhos.

Aplicações medicinais
A medicina popular recomenda o alecrim como um estimulante para todas as pessoas atacadas de debilidade, sendo empregado também para combater as febres intermitentes e a febre tifóide.
Uma tosse pertinaz desaparecerá com infusões de alecrim, que também se recomendam a todas as pessoas cujo estômago seja preguiçoso para digerir.
Também apresenta propriedades desinfectantes e aromáticas.
Uma infusão de alecrim faz-se com 4 gramas de folhas por uma chávena de água a ferver. Toma-se depois das refeições.



Utilização religiosa
Em templos e igrejas, o alecrim é queimado como incenso desde a antiguidade. Na Igreja Ortodoxa grega, o seu óleo é utilizado até aos nossos dias, para unção. Nos cultos de religiões afro, como umbanda e candomblé, é utilizado em banhos e como incenso.



quarta-feira, 25 de março de 2009

Produtos biológicos são melhores para o coração


Alguns trabalhos de investigação têm reunido dados que demonstram diferenças significativas entre os níveis de nutrientes presentes nos alimentos biológicos e nos alimentos produzidos convencionalmente.



Num estudo desenvolvido na Califórnia, EUA, concluiu-se que determinados alimentos vegetais desenvolvidos pelo modo de produção biológico apresentam níveis superiores de flavonóides do que os desenvolvidos pelo processo convencional.

Os flavonóides são um grupo de compostos químicos, na sua maioria antioxidantes, com um importante papel, já demonstrado, para a diminuição da pressão sanguínea e do risco de doenças cardíacas. Estes compostos estão também relacionados como reduzidas taxas de determinados tipos cancro e de demência.

A investigação foi desenvolvida ao longo de dez anos, comparando tomates biológicos com tomates provenientes de uma produção padrão e descobriu-se que os tomates biológicos apresentam quase o dobro dos níveis de flavonóides.

Os investigadores discutiram que esta diferença verificada poderá estar essencialmente ligada a distintas condições de azoto nos solos para os diferentes modos de produção, resultante das restrições em fertilizantes na agricultura biológica. A produção dos flavonóides em certas plantas é induzida como um mecanismo de defesa ao défice de nutrientes como o azoto no solo, uma situação evitada na agricultura convencional onde os nutrientes estão facilmente e excessivamente disponíveis.

Estes resultados são coerentes com um trabalho recente realizado na Europa, onde se determinaram níveis superiores de nutrientes em tomates, pêssegos e maçãs provenientes de agricultura biológica.



Fonte: Naturlink (11-07-2007)

terça-feira, 24 de março de 2009

Salada de Bacalhau e Massa Fria

1 alface batávia
400 g de massa verde fria
250 g de migas de bacalhau
azeitonas pretas
5 tomates maduros
2 dentes de alho
salsa
azeite
vinagre
sal e pimenta.


Demolha-se o bacalhau durante 4 horas, escorre-se e reserva-se. Numa panela com bastante água coze-se a massa até que esteja al dente. Entretanto, lava-se a alface, escorre-se e corta-se em juliana muito fina. Escalda-se os tomates, descascam-se, retiram-se as sementes e cortam-se em bocados. Batem-se juntamente com os alhos até reduzir tudo a puré. Tempera-se de azeite e vinagre. Deita-se a massa nos pratos, junta-se a alface, acrescenta-se o bacalhau e rega-se com o molho de tomate.


Conselho Final:Esta salada fica ainda melhor se lhe acrescentar um picado de ovo cozido.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Alface Batávia


Nome Científico: Lactuca sativa

Família: Asteraceae.


Planta herbácea, anual, compacta, hermafrodita, com raíz aprumada e muito curta, não ultrapassando geralmente os 25 cm de profundidade e com pequenas ramificações.
Esta variedade caracteriza-se por formar um repolho arredondado, de folhas crespas com margens sinuosas ou recortadas. Com uma folhagem crocante e muito saborosa, de cor verde claro a amarelado. É uma excelente variedade de Verão/Outono com óptima produtividade podendo atingir cerca de 30 cm de altura.A cultura da alface pode ser realizada durante todo o ano na nossa região, quando produzida em estufa, existindo variedades bem adaptadas ás diferentes estações do ano. É a cultura hortícola protegida de maior expressão na época de Outono/Inverno, pois é capaz de crescer a baixas temperaturas e de tirar partido da fraca luminosidade da época.

segunda-feira, 9 de março de 2009

A compostagem




A decomposição é pelo menos tão antiga como o solo e é de extrema importância no ecossistema, uma vez que reintroduz nutrientes essencias às plantas de volta no solo.
É por isto que o homem desenvolveu a compostagem, para replicar o processo natural de renovção de nutrientes.



Um animal que faz este trabalho é a minhoca. A minhoca ao ingerir alimento, digere-o e expele cercade 70% do que comeu sob a forma de pequenos grãos de húmus.A grande vantagem das minhocas é que conseguem transformar lixo em húmus muito mais rapidamente do que o que seria normal.Por exemplo, cinco litros de minhoca são necessários para em60 dias transformar um canteiro de esterco, de 10 m de comprimento por 1 m delargura e 40 cm de profundidade, em húmus.


É assim possivel reciclar osresíduos orgânicos da sua cozinha e da sua horta ou jardim, transformando todas as substâncias biodegradáveis num adubo rico em nutrientes.
Para aqueles que têm jardim ou espaço no exterior, a compostagem tradicional é melhorno entanto, para quem não possui espaço livre, a vermicompostagem é a maisadequada, além que não liberta maus odores.


Para aqueles interessados em saber detalhes sobre como fazer a compostagem doméstica ou a vermicompostagem (compostagem com minhocas),vistem estes sites:


http://www.cm-alcobaca.pt/resources/f62c9662fef2c635944676ad147ab8fb/Manual_Compostagem.pdf- um manual da Câmara Municipal de Alcobaça sobre compostagem doméstica.


http://www.confagri.pt/Ambiente/AreasTematicas/Solo/Documentos/doc41.htm- um site sobre vermicompostagem, com dicas para construção de uma em casa e tudo.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Adubos Verdes

Adubos verdes são plantas utilizadas na agricultura para melhorar as condições físicas, químicas e biológicas do solo, tornando também o solo mais fértil.
Estas espécies são capazes de se associar a bactérias que se encontram no solo e transformar o nitrogénio do ar em compostos nitrogenados.

Estas plantas devem ser fragmentadas e deixadas/eterradas no solo, antes de possuirem sementes. Caso contrário tornar-se-iam invasoras.

O uso de adubos verdes pode reduzir ou anular o uso de fertilizantes minerais nitrogenados, contribuindo assim para uma maior sustentabilidade da agricultura e garantindo a conservação de recursos naturais. Para além disso, acabam por sair mais baratos para o agricultor.


Outros benefícios:

- Aumento da capacidade de armazenamento de água no solo;
- Descompactação, estruturação e aeração do solo;
- Diminuição de amplitude da variação térmica diuturna do solo;
- Proteção contra o vento e radiação solar;
- Proteção do solo contra os agentes da erosão e radiação solar;
- Rápida cobertura do solo e grande produção de massa verde em curto espaço de tempo;
- Reciclagem de nutrientes lixiviados em profundidade;
- Recuperação de solos de baixa fertilidade;
- Redução da infestação de ervas daninhas, incidência de pragas e patógenos nas culturas.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Produtos biológicos duplicam vendas em ano de crise


Uma empresa familiar da Lourinhã apostou na produção e comercialização de hortícolas biológicos e, apesar da crise, duplicou a facturação no último ano, atingindo um milhão de euros





A empresa é gerida por três irmãos, emprega 15 pessoas e aumentou as vendas desde que conseguiu colocar os produtos em duas grandes superfícies da capital, estando até aqui limitada à venda dos produtos em lojas especializadas, directamente a consumidores que faziam encomendas de cabazes ou em mercados.

«Tínhamos começado por apostar nas pequenas lojas mas percebemos que para chegar a um grande número de consumidores era melhor tentarmos as grandes áreas comerciais», contou à Lusa Vítor Gomes técnico de agricultura biológica e um dos três proprietários da empresa.

«Neste momento os supermercados querem ter produtos biológicos e estamos em negociações com vários» adiantou o empresário mostrando-se optimista com a hipótese de vir a aumentar as vendas na ordem dos 25 por cento.

A empresa dedica-se 100 por cento à agricultura biológica desde 2001, é certificada e produz em 27 hectares, na sua maioria terrenos arrendados, várias qualidades de couves, batata, abóbora, cereais, tomate, alface, cebolas, courgette, beringela entre outros.

A quinta onde se situa a empresa também recebe com frequência visitas de estudo de alunos a quem os irmãos explicam os métodos de produção, directamente no terreno, acreditando que os jovens «virão a ser os novos consumidores», disse Rui Gomes, co-proprietário.

Nas “aulas” de campo explicam que adubam as terras com estrume e que utilizam produtos, como o enxofre, mas de forma natural sem ser manipulado, uma forma de produzir que permite estar no «terreno sem máscaras, sem luvas e sem problemas respiratórios ou de pele», disse Vítor Gomes.

Os produtos acabam por precisar de mais tempo para crescer como é o caso das alfaces que na agricultura convencional são produzidas em apenas três semanas e na biológica necessitam do dobro do tempo.

Na agricultura biológica são utilizadas ervas e animais do campo em proveito das plantações, explicando que nunca matam uma cobra porque ela come ratos e assim estes já não comem as batatas ou que as urtigas colocadas em água libertam um ácido que depois é aplicado, consoante as necessidades, como repelente de insectos ou fertilizante, um método vantajoso no que diz respeito à poupança nos custos de produção.

A empresa pensa agora em começar a exportar para o Reino Unido, Alemanha e Holanda e está a elaborar um projecto para a construção de armazéns com condições de armazenamento dos produtos


Fonte: CONFAGRI

terça-feira, 3 de março de 2009

Filetes de Lúcio com Tomilho

Ingredientes: Para 4 pessoas

  • 4 filetes de lúcio de 175 g cada
  • 1 chalota finamente picada
  • 2 dentes de alho finamente picados
  • 4 hastes de tomilho fresco
  • raspa da casca e sumo de 1 limão mais algum para regar
  • 2 colheres de sopa de azeite virgem extra
  • sal
  • pimenta preta de moinho
  • raspa da casca de limão e hastes de tomilho fresco para guarnecer


Confecção:

Disponha os filetes de peixe no fundo de um tabuleiro que possa ir ao forno.

Espalhe por cima a chalota, o alho, e o tomilho.

Tempere com sal e pimenta do moinho.

Regue com o sumo de limão e o azeite.

Leve ao forno aquecido a 180ºC, cerca de 15 minutos ou até o peixe estar cozinhado.

Sirva guarnecido com raspa da casca de limão e tomilho fresco.

*Variação: Se não encontrar filetes de lúcio, substitua-os por bacalhau fresco ou pescada.
Também pode usar uma mistura de ervas aromáticas, tais como estragão, salsa e cerefólio.

domingo, 1 de março de 2009

Tomilho


Nome científico: Thymus vulgaris L.
Nome comum: Tomilho
Nomes populares: Tomilho, Timo, Poejo.
Família: Lamiacea
Origem: Mediterrâneo
Habitat: Hortas e jardins, beiras dos caminhos


O Tomilho é uma planta perene, subarbustiva de pequeno porte, com ramos lenhificados na base. Possui folhas perenes, pequenas, de forma linear a elíptica e de cor normalmente verde-acinzentada. Produzem cachos de flores pequenas, de corola branca ou rosada e são muito apreciadas pelas abelhas.. O caule é erecto, de secção quadrangular. Possui raiz fibrosa, acizentada e lenhosa. As sementes são de cor parda, arredondadas e muito pequenas. O Tomilho ou Poejo floresce em Junho.

Sementeira: Primavera (deve ser feita em viveiro)
Luz: Sol

Solos: O Tomilho ou Poejo prefere solos muito permeáveis, de textura média a grosseira ou mesmo pedregosos. Não se adapta bem a solos argilosos ou demasiados húmidos. Pouco tolerantes á acidez.

Temperatura: Prefere locais temperados a temperado-quentes e secos. No entanto são resistentes ás geadas.

Rega: Regar os Tomilhos apenas quando o solo estiver bem seco.

Colheita: No início da floração, se a utilização for destinada á destilação de óleo essencial. Para uso condimentar, colhem-se os rebentos de Tomilho durante toda a estação.